Antônio Fernando Ribeiro Pereira, fundador da Log Lab, frisa que uma cultura no ambiente organizacional forte começa com ações, não com palavras. De acordo com ele, muitas empresas se preocupam em colocar frases motivacionais nas paredes, mas esquecem que o verdadeiro motor da cultura está no comportamento dos líderes e na forma como eles interagem com sua equipe.
Afinal, cultura organizacional não é algo que se anuncia, mas sim algo que se vive diariamente. E quem define esse tom são os gestores e líderes diretos, cujas atitudes moldam o ambiente de trabalho de maneira muito mais efetiva do que qualquer quadro decorativo ou discurso motivacional.
Líderes como espelhos da cultura no ambiente organizacional
Segundo Antônio Fernando Ribeiro Pereira, o papel do líder vai muito além de delegar tarefas ou acompanhar resultados. Ele é o principal responsável por modelar comportamentos e criar um ambiente onde os valores da empresa são vividos na prática. Quando os líderes demonstram coerência entre o que falam e o que fazem, transmitem confiança e segurança à equipe. Por outro lado, a falta de alinhamento entre discurso e ação gera desmotivação e desconexão entre os colaboradores e os objetivos estratégicos.
A importância da comunicação constante
Uma das principais formas pelas quais os líderes influenciam o ambiente organizacional é por meio da comunicação. Conforme Antônio Fernando Ribeiro Pereira, a comunicação precisa ser clara, frequente e empática para que a cultura da empresa seja compreendida e internalizada por todos.
Isso inclui não apenas reuniões estratégicas ou comunicados oficiais, mas também conversas informais, feedbacks contínuos e escuta ativa. Quando os líderes estão abertos ao diálogo e incentivam a participação da equipe, criam-se espaços seguros para inovação, aprendizado e crescimento mútuo.
Cultura viva: práticas que realmente impactam
A cultura organizacional não se resume a um documento ou manual. Ela está presente nas rotinas, rituais e decisões do dia a dia. Antônio Fernando Ribeiro Pereira evidencia que pequenas ações repetidas constantemente têm mais poder de transformação do que grandes discursos ocasionais.
Por exemplo, reconhecer o trabalho bem-feito, promover celebrações coletivas de conquistas e incentivar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional são práticas que reforçam uma cultura centrada no ser humano. Essas ações, embora simples, moldam o ambiente organizacional e fortalecem o senso de pertencimento dos colaboradores.
Como os líderes moldam o ambiente organizacional
O ambiente organizacional reflete diretamente as prioridades e escolhas dos líderes. Se um líder valoriza a meritocracia, mas não promove oportunidades iguais de crescimento, ele envia mensagens contraditórias. Já quando ele pratica o que prega — como desenvolver talentos internos e compartilhar informações relevantes com todos —, cria um ambiente de justiça e inspiração.
De acordo com Antônio Fernando Ribeiro Pereira, a cultura organizacional deve ser vista como um processo contínuo de construção, onde os líderes são os principais agentes de mudança. Isso exige humildade, autoconhecimento e disposição para aprender com os erros.
Cultura é a soma de tudo o que se faz diariamente
Em síntese, cultura organizacional não é algo que se decreta, mas algo que se constrói através de ações consistentes e intencionais. Antônio Fernando Ribeiro Pereira destaca que o verdadeiro diferencial de uma empresa está no modo como seus líderes conduzem as pessoas e os processos.
Investir em liderança consciente, comunicação transparente e práticas alinhadas aos valores é essencial para criar um ambiente organizacional saudável e produtivo. No fim, é isso que atrai e retém talentos, motiva a equipe e gera resultados sustentáveis a longo prazo. Portanto, antes de pensar em frases decorativas ou cartazes institucionais, pergunte-se: o que meus atos estão ensinando à minha equipe sobre a cultura que queremos construir?
Autor: Muhamed Ashar
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