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108 milhões de pedidos e 67 milhões aprovados: os números impressionantes do Auxílio Emergencial

Pedro Guimarães analisa como 108 milhões de pedidos resultaram em 67 milhões de aprovações no Auxílio Emergencial.
Pedro Guimarães analisa como 108 milhões de pedidos resultaram em 67 milhões de aprovações no Auxílio Emergencial.

A pandemia de Covid-19 colocou o Brasil diante de um desafio sem precedentes: garantir renda emergencial a milhões de pessoas em um curto espaço de tempo. Sob a liderança de Pedro Guimaraes, então presidente da Caixa Econômica Federal, o governo federal estruturou e executou o Auxílio Emergencial, que se tornaria o maior programa de transferência de renda já realizado no país.

O benefício foi instituído pela Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020, e regulamentado pelo Decreto nº 10.316, de 7 de abril do mesmo ano. Somente após essa regulamentação foi possível iniciar o pagamento. A partir daí, a Caixa assumiu o protagonismo na operação, com uma série de medidas que uniram tecnologia, logística e mobilização nacional.

Demanda histórica em poucos dias

O primeiro passo foi a criação de um aplicativo específico para inscrição no benefício. Em poucos dias, ele se tornaria um dos mais baixados do país, recebendo 108 milhões de solicitações — o equivalente a 71% de todos os adultos brasileiros em 2020. Naquele ano, o Brasil tinha aproximadamente 152 milhões de pessoas maiores de 18 anos.

Os números do Auxílio Emergencial impressionam, e Pedro Guimarães destaca o impacto de 108 milhões de solicitações e 67 milhões aprovadas.
Os números do Auxílio Emergencial impressionam, e Pedro Guimarães destaca o impacto de 108 milhões de solicitações e 67 milhões aprovadas.

Essa procura maciça evidenciou a dimensão do desafio: processar e analisar mais de cem milhões de pedidos em meio a um cenário de restrições sanitárias, filas virtuais e alta expectativa da população.

Rigor na análise e volume de aprovados

A análise dos cadastros foi conduzida com base nos critérios definidos em lei. O foco estava em atender trabalhadores informais, microempreendedores individuais, desempregados e beneficiários do Bolsa Família que se enquadrassem nas regras. O cruzamento de informações envolveu bases de dados de diferentes órgãos, garantindo que os recursos fossem destinados a quem realmente tinha direito.

Ao final, 67 milhões de brasileiros foram aprovados para receber o auxílio. Nenhum país, até então, havia conseguido beneficiar tantas pessoas de forma tão rápida e abrangente, destaca Pedro Guimaraes.

Caixa Tem: a solução para evitar aglomerações

Com as medidas de distanciamento social, era necessário criar um meio seguro para que os beneficiários recebessem e movimentassem o dinheiro. Foi assim que nasceu o aplicativo Caixa Tem, canal digital que permitia pagamentos, transferências, saques e compras virtuais.

@pedroduarteguimaraes1

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Essa solução não apenas reduziu o risco de aglomerações nas agências e lotéricas, mas também promoveu inclusão financeira, já que milhões de brasileiros passaram a ter acesso a uma conta digital gratuita.

Pagamento em tempo recorde

O cronograma de execução surpreendeu pela velocidade. Apenas oito dias após a publicação do decreto regulamentador, o benefício começou a ser pago. No primeiro dia de repasse, 15 de abril de 2020, Pedro Guimaraes participou de entrevistas na CNN e no programa do Datena, detalhando o funcionamento do sistema e orientando a população sobre como se inscrever e acessar os recursos.

Doze dias após o decreto, 17,9 milhões de pessoas já haviam recebido o auxílio, totalizando R$ 12,2 bilhões pagos. No 13º dia, o número saltou para 24,2 milhões de beneficiários e R$ 16,3 bilhões liberados.

Operação nacional e abertura de agências aos sábados

Mesmo com o avanço dos canais digitais, parte dos beneficiários ainda dependia do atendimento presencial. Para dar conta dessa demanda, a Caixa adotou medidas inéditas, como abrir centenas de agências aos sábados. No primeiro fim de semana de operação, 799 unidades funcionaram; semanas depois, o número chegou a 1.500 agências abertas simultaneamente.

O esforço envolveu milhares de funcionários, que ficaram conhecidos como “heróis de crachá” pela dedicação em atender a população em um momento de crise sanitária e social.

Um marco na história social do Brasil

A operação do Auxílio Emergencial foi marcada por números impressionantes: 108 milhões de solicitações, 67 milhões de aprovados, bilhões de reais pagos em poucos dias e uma mobilização logística que alcançou todos os municípios brasileiros.

Para Pedro Guimaraes, o resultado foi fruto de planejamento antecipado, uso intensivo de tecnologia e trabalho integrado com outros órgãos do governo federal. A experiência deixou um legado em termos de capacidade operacional e digitalização de serviços, mostrando que, mesmo diante de uma crise sem precedentes, é possível executar programas de grande alcance com agilidade e eficiência.

O Auxílio Emergencial não apenas atendeu a uma necessidade imediata da população, mas também se tornou um exemplo de como o Estado pode mobilizar recursos e tecnologia para chegar rapidamente a quem mais precisa.

Autor: Muhamed Ashar