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Infertilidade masculina adquirida: causas ambientais e hábitos de vida que afetam a reprodução

Para Oluwatosin Tolulope Ajidahun, a infertilidade masculina pode estar ligada a hábitos de vida e fatores ambientais.
Para Oluwatosin Tolulope Ajidahun, a infertilidade masculina pode estar ligada a hábitos de vida e fatores ambientais.

Oluwatosin Tolulope Ajidahun analisa que a infertilidade masculina adquirida é uma condição que vem recebendo crescente atenção na medicina reprodutiva. Diferente dos fatores genéticos, ela é resultante de condições ambientais, doenças adquiridas ou escolhas de estilo de vida que prejudicam a qualidade do sêmen e dificultam a concepção. Esse cenário reforça a importância de compreender como o ambiente e os hábitos diários podem impactar a fertilidade ao longo dos anos.

Fatores ambientais que comprometem a fertilidade

De acordo com pesquisas recentes, a exposição contínua a poluentes ambientais, pesticidas e metais pesados está diretamente associada a alterações na produção de espermatozoides. Esses contaminantes interferem na função testicular e na integridade do DNA espermático, comprometendo a capacidade de fecundação.

Outro fator ambiental relevante é a radiação eletromagnética proveniente do uso constante de aparelhos eletrônicos próximos à região pélvica, como celulares guardados no bolso da calça. Embora os estudos ainda estejam em andamento, diversos especialistas sinalizam que essa exposição prolongada pode representar um risco adicional à saúde reprodutiva masculina.

Entenda com Oluwatosin Tolulope Ajidahun como causas externas afetam a saúde reprodutiva masculina.
Entenda com Oluwatosin Tolulope Ajidahun como causas externas afetam a saúde reprodutiva masculina.

Estilo de vida e seus impactos na qualidade seminal

Tosyn Lopes ressalta que hábitos de vida também desempenham papel crucial na fertilidade masculina adquirida. O tabagismo, por exemplo, está relacionado ao aumento de fragmentação do DNA espermático e redução da motilidade. O consumo excessivo de álcool compromete os níveis hormonais, dificultando o equilíbrio necessário para a produção saudável de gametas. Já o uso de drogas ilícitas pode gerar alterações permanentes no sistema reprodutivo, além de favorecer quadros de impotência sexual.

O sedentarismo é outro inimigo da fertilidade. Homens com sobrepeso ou obesidade apresentam maior risco de alterações hormonais, como diminuição da testosterona, que afeta a espermatogênese. Por outro lado, a prática de exercícios físicos intensos sem acompanhamento adequado pode gerar desequilíbrios hormonais e prejudicar a qualidade seminal. O equilíbrio, portanto, é a chave para manter a saúde reprodutiva em longo prazo.

Alimentação inadequada e deficiência nutricional

Segundo Tosyn Lopes em nutrição reprodutiva, uma dieta pobre em antioxidantes e nutrientes essenciais contribui significativamente para a infertilidade masculina adquirida. A carência de vitaminas como C, E e do complexo B, além de minerais como zinco e selênio, impacta negativamente a formação e a proteção dos espermatozoides contra o estresse oxidativo.

Alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras trans e açúcares refinados, favorecem processos inflamatórios que reduzem a capacidade reprodutiva. Já a adoção de uma dieta balanceada, com frutas, verduras, leguminosas e proteínas magras, atua como um aliado poderoso para preservar a fertilidade ao longo dos anos.

Doenças adquiridas e a relação com a infertilidade

Oluwatosin Tolulope Ajidahun aponta que doenças adquiridas ao longo da vida também podem ser causas determinantes da infertilidade masculina. Infecções sexualmente transmissíveis não tratadas, como clamídia e gonorreia, podem provocar inflamações crônicas nos testículos e no epidídimo, afetando o transporte e a qualidade dos espermatozoides.

Além disso, enfermidades sistêmicas como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares exercem impacto significativo na função reprodutiva, tanto por alterações hormonais quanto por comprometimento da circulação sanguínea na região genital. Esses fatores mostram como a saúde global está diretamente ligada à saúde reprodutiva.

Prevenção e novos caminhos terapêuticos

De acordo com a literatura médica, a prevenção da infertilidade masculina adquirida passa pela adoção de hábitos saudáveis e pela redução da exposição a ambientes nocivos. Consultas regulares ao urologista e exames de rotina auxiliam no diagnóstico precoce de alterações seminais, permitindo intervenções eficazes antes que o problema se agrave.

Nos últimos anos, avanços tecnológicos em reprodução assistida também têm oferecido novas perspectivas a casais que enfrentam dificuldades de concepção devido a fatores adquiridos. Técnicas como a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) e a seleção espermática avançada são exemplos de estratégias que ampliam as chances de gravidez mesmo diante de quadros complexos.

Compreendendo as razões da infertilidade masculina

Tosyn Lopes frisa que compreender os fatores ambientais, comportamentais e clínicos que levam à infertilidade masculina adquirida é fundamental para reduzir sua incidência. A conscientização sobre os riscos associados ao estilo de vida moderno, aliada a estratégias de prevenção e acompanhamento médico, representa um passo essencial para proteger a saúde reprodutiva masculina.

Autor: Muhamed Ashar 

As imagens divulgadas neste post foram fornecidas por Oluwatosin Tolulope Ajidahun, sendo este responsável legal pela autorização de uso da imagem de todas as pessoas nelas retratadas.