Politica

Nikolas Ferreira lidera manifestação bolsonarista em BH e ataca Alexandre de Moraes em discurso inflamado

A manifestação bolsonarista em BH, ocorrida neste domingo, foi palco de um discurso contundente do deputado federal Nikolas Ferreira, que mais uma vez assumiu o papel de protagonista nas mobilizações de direita no Brasil. Durante o ato, que reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro na capital mineira, Nikolas utilizou o microfone para disparar críticas diretas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O parlamentar mineiro ecoou o sentimento de insatisfação dos manifestantes, reforçando o tom de confronto entre setores da direita e o Judiciário.

A manifestação bolsonarista em BH também foi marcada por provocações em tom simbólico e político. Em meio a gritos de apoio ao ex-presidente e críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Nikolas fez referência às sanções aplicadas pelo governo dos Estados Unidos contra Moraes, classificando o momento como um “dia Magnitsky”, em alusão à legislação americana usada para punir violações de direitos humanos. A fala repercutiu fortemente entre os presentes, que vibraram com a retórica do deputado.

Ao longo da manifestação bolsonarista em BH, Nikolas Ferreira reforçou o discurso de que o Supremo Tribunal Federal estaria extrapolando suas atribuições constitucionais. O deputado declarou que o STF não representa a vontade popular e criticou o poder da toga em detrimento da soberania do povo. Segundo ele, sem os trajes do cargo, Moraes não teria qualquer influência. Essa narrativa tem sido uma constante nas manifestações bolsonaristas, reforçando o embate institucional protagonizado por figuras da extrema direita.

A manifestação bolsonarista em BH também contou com críticas contundentes ao presidente Lula. Nikolas citou episódios recentes, como o apoio declarado de Lula à ex-presidente argentina Cristina Kirchner e o uso de aeronaves da FAB em benefício de autoridades estrangeiras, como demonstrações de desprezo pela soberania nacional. Segundo ele, enquanto ações como essas são ignoradas, opositores são perseguidos judicialmente. O discurso mirou, especialmente, o fortalecimento do movimento bolsonarista como oposição legítima ao atual governo.

Durante a manifestação bolsonarista em BH, Nikolas reiterou que a prioridade do grupo deve ser o impeachment de Alexandre de Moraes. A defesa de medidas drásticas contra o ministro do STF foi recebida com entusiasmo pelo público, que entoava gritos de apoio ao deputado e clamava por liberdade. O clima de insatisfação generalizada foi combustível para que o evento se transformasse em mais uma demonstração de força do bolsonarismo nas ruas, mesmo em meio a críticas de que o movimento estaria enfraquecido.

A manifestação bolsonarista em BH não foi um evento isolado. Em todo o Brasil, atos semelhantes aconteceram em capitais e cidades do interior. Em São Paulo, a Avenida Paulista foi o palco principal da mobilização, liderada pelo pastor Silas Malafaia. Já no Rio de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro comandou o protesto em Copacabana. A mobilização foi nacional, ainda que com menor adesão em algumas regiões, demonstrando que o movimento segue ativo, mesmo sob pressão institucional e questionamentos jurídicos.

Outra figura importante que participou das manifestações bolsonaristas em outras localidades foi Michelle Bolsonaro, que marcou presença em Belém. Apesar da ausência na Paulista, a ex-primeira-dama fez questão de ressaltar que o ato representava o repúdio à censura e o desejo de liberdade por parte do povo brasileiro. O tom emocional de seu discurso mostrou que, para o bolsonarismo, a pauta da liberdade de expressão continua sendo central na disputa política de 2025.

Em meio ao cenário polarizado, a manifestação bolsonarista em BH simboliza mais do que uma reunião de apoiadores. Representa uma estratégia clara de retomada das ruas como espaço de resistência ao governo Lula e às decisões do STF. O discurso inflamado de Nikolas Ferreira e o engajamento de figuras-chave do movimento deixam evidente que, apesar das derrotas institucionais, o bolsonarismo aposta na mobilização popular como trunfo para manter sua relevância no cenário político brasileiro.

Autor: Muhamed Ashar